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28/06/24 às 18h58 - Atualizado em 28/06/24 às 18h58

Lobo-Guará é devolvido ao Cerrado pelo Brasília Ambiental

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O Instituto Brasília Ambiental realizou, na quinta-feira (27), a reintegração de um Lobo-guará à natureza. O animal estava internado no Hospital e Centro de Reabilitação de Fauna Silvestre (Hfaus/DF), instituição administrada pela autarquia ambiental, em convênio com a Sociedade Paulista de Medicina Veterinária (SPMV). A internação aconteceu no dia 14 de maio, em decorrência de uma lesão na região craniana, próximo à orelha esquerda.

 

A soltura foi realizada no mesmo dia de sua alta, após receber uma marcação, na orelha direita, para ser reconhecido e monitorado pelas armadilhas fotográficas instaladas em locais estratégicos na região do Instituto Teosófico de Brasília, em Brazlândia. Esse foi o local escolhido pelo Brasília Ambiental, juntamente com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para seu retorno ao Cerrado.

 

“Esse trabalho de devolução do Lobo-guará realizado por nós (o Brasília Ambiental), em parceria com o Ibama, reforça o nosso papel de defender o meio ambiente, pelo fato de ser um animal ameaçado de extinção.

Parabenizo, também, toda a equipe do Hfaus pelo atendimento prestado durante todo o período em que o animal esteve naquela instituição, sendo cuidado“, disse o presidente do Instituto, Rôney Nemer, que acompanhou a soltura do animal na reserva ecológica.

 

O bicho devolvido ao Cerrado é um macho adulto que foi encontrado no Lago Oeste. Durante os 44 dias de internação, os profissionais do Hfaus/DF, prezaram por mantê-lo o mais isolado possível, acessando-o apenas para alimentação e a assepsia da ferida. Tudo isso para não acostumá-lo com a presença humana e, assim, aumentando as chances de sucesso no seu retorno ao ambiente natural.

 

Para a Clara Costa, chefe substituta do Centro de Triagem de Animais Silvestres(CETAS) do Ibama, “…É muito emocionante conseguirmos recuperar e soltar um animal deste, que é um símbolo não só para o cerrado brasileiro como também para a fauna como um todo, ele é um excelente dispersor de sementes, que apesar da cicatriz que ficou da ferida ainda é muito saudável e vai poder perpetuar a espécie.”

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