Fechando as comemorações do Mês do Meio Ambiente, foi formalizado, nessa sexta-feira, dia 28 de junho, a Instrução Normativa nº 9/2024, que normatiza o compartilhamento de informações geoespaciais no âmbito do Instituto Brasília Ambiental. Além de atualizar a infraestrutura tecnológica, a IN também institui o uso do Observatório da Natureza e Desempenho Ambiental (Onda) como a plataforma oficial do Brasília Ambiental para reunir informações primárias e secundárias utilizadas nas análises processuais do órgão, abrangendo todos os setores e temáticas existentes.

Participaram do evento o secretário-executivo do Brasília Ambiental, Valterson da Silva; o secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), Gutenberg Gomes; o chefe da Unidade de Tecnologia e Gestão da Informação Ambiental do Instituto (Ugin), Alex Costa; o diretor de Geoinformação e coordenador da Plataforma Onda, Guilhermino Silveira Rocha; e o subsecretário de Gestão Ambiental e Territorial da Sema, Renato Santana.

“Em um órgão ambiental faz sentido que se tenha um lugar onde se faça essa análise de observar a natureza. E hoje, o geoprocessamento da informação se tornou essencial para qualquer atividade de Estado, onde a informação fica registrada, não se perde. Isso é gestão pensando no futuro, pensando como Estado”, explicou Valterson da Silva.

A criação do Onda como parte da infraestrutura de dados espaciais do Brasília Ambiental visa centralizar e facilitar o acesso às informações ambientais, promovendo a transparência e o adequado uso desses dados. A plataforma possibilita ainda a integração entre setores, processos e servidores; modernização das análises; geração de dados mais confiáveis; transparência ativa e a tomada de decisões baseada em conhecimento.

A implantação da plataforma foi planejada de modo a atender as principais demandas tecnológicas do Brasília Ambiental por informações ambientais. Seu uso foi pensado como uma ferramenta corporativa voltada à produção e gestão de dados internos do órgão.

O Onda também é responsável pelo compartilhamento e disponibilização de informações ambientais ao público externo, tanto na forma de transparência ativa e atendimento a pedidos por informações da sociedade em geral, quanto dos próprios entes do Distrito Federal por meio da divulgação de dados oficiais dos serviços prestados à população.

“Precisamos trabalhar com tecnologia para de fato dar conta da preservação ambiental, dar conta da preservação da nossa porção do território. Estamos falando do território que compreende o Bioma Cerrado que nos traz um desafio enorme e a tecnologia vai nos ajudar muito”, comentou, na ocasião, o secretário Gutenberg Gomes.