Governo do Distrito Federal
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28/02/18 às 14h25 - Atualizado em 1/07/22 às 10h44

Relatório completo do Projeto Mapear

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Cabe salientar que algumas poligonais utilizadas têm um erro associado, uma vez que possuem sua área delimitada em decreto, mas ainda não estão georreferenciadas adequadamente. Portanto, algumas áreas particulares nas bordas dos parques não necessariamente estarão dentro de um parque. Tais limitações e considerações não inviabilizam os resultados do projeto, pois de acordo com os instrumentos utilizados (imagens de satélite de alta resolução e dados de GPS) as informações geradas atendem o padrão de exatidão cartográfica.

 

Confira o relatório completo dos parques mapeados.

 

A equipe da Gerência de Monitoramento, em parceria com a equipe da Gerência de Emergências e Riscos Ambientais realizaram o mapeamento de 66 parques, listados no presente relatório. Foram incluídos tanto os parques ecológicos, como os parques urbanos usados tipicamente para o lazer.

 

Neste levantamento não foram incluídos os seguintes parques: Parque de Uso Múltiplo Taguaparque, Parque Dona Sarah Kubitschek (Parque da Cidade), Parque de Uso Múltiplo Burle Marx, o Parque DER e Parque da Estrutural.

 

As informações coletadas permitiram fazer algumas inferências sobre a situação dos parques no Distrito Federal. Ao todo foram mapeados 8.255 hectares, o que corresponde a 83% da área da Estação Ecológica Águas Emendadas ou a 10% da área do Parque Nacional de Brasília. Dentro da área amostrada foram verificados 4.639 hectares de vegetação nativa preservada (58%), 3.556 hectares de áreas degradadas ou perturbadas (41%) e 64 hectares destinados a lazer e recreação da população.

 

A figura abaixo ilustra a distribuição de vegetação nativa, áreas degradadas/perturbadas e área de lazer.

Figura 1. Distribuição de vegetação nativa, área degradada/perturbada e área de lazer dos parques analisados.

 

A figura a seguir, ilustra as classes de degradação com a respectiva porcentagem em relação ao total das áreas dos parques.

Figura 2. Distribuição percentual das classes de degradação dos parques analisados.

 

Ao todos foram identificados 12 classes de degradação, sendo “nativa antropizada” a que apresentou maior representatividade (32%), seguida da classe “exóticas” (19%), “agricultura” (10%) e “ocupação” (11%). Na tabela 2 pode-se observar á área de cada classe de degradação dos parques amostrados.

Foram identificadas 15 fitofisionomias (figura 3) nos 66 parques. O “cerrado típico” foi classe de vegetação mais encontrada (29%) seguida da “mata de galeria” (22%), “cerrado ralo” (13%) e “campo sujo seco” (8%). A classificação adotada foi baseada em Ribeiro e Walter (2008).

A figura abaixo ilustra as classes de fitofisionomias identificadas e sua porcentagem de ocorrência. Na Tabela 3 é possível observar a área mensurada de cada fitofisionomia em cada parque.

Figura 3. Distribuição percentual das fitofisionomias nos parques analisados.

Os dados do mapeamento de áreas degradadas e fitofisionomias dos parques do Distrito Federal também estão disponíveis em formato .shp. Destaca-se que a base de dados encontra-se em fase de implantação, em processo constante de revisão e atualização, não sendo possível a garantia de exatidão das informações na sua totalidade. Portanto, não é possível utilizá-las como referência técnica para elaboração de projetos executivos de urbanismo e áreas correlatas, não se destinando ao fim de regularização fundiária. Confira.

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