Como uma das agendas de comemoração do Dia Nacional do Cerrado, 11/9, o parque ecológico Riacho Fundo, administrado pelo Instituto Brasília Ambiental, recebeu, durante a manhã e à tarde desta quarta-feira, a segunda edição do projeto Toca Literária, que se manterá no parque até o dia 21 deste mês. A ação ocorre em parceria com o projeto Parque Educador, que é uma realização do Instituto junto com a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE) e a Secretaria de Meio Ambiente (SEMA).
Na avaliação do presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, a Toca Literária é um projeto de extrema importância, pois constrói, por meio da literatura, diálogos com outras linguagens de arte, “além de sensibilizar a população quando ao uso responsável do Cerrado, bioma com a maior biodiversidade vegetal do planeta”, acrescentou.
A realização da Toca Literária envolveu 32 turmas das escolas públicas do Riacho Fundo1, inclusive, participantes do Parque Educador. Contou com a presença de profissionais como o veterinário Otávio Maia, que falou de Bichos do Cerrado, auxiliando as crianças na identificação dos sons dos animais, suas alimentações e moradias específicas. Foi abordado também os tipos de animais do bioma que estão em perigo de extinção.
Os agentes de Unidades de Conservação do Brasília Ambiental, que atuam no parque ecológico Riacho Fundo I, Jeovane Lúcio de Oliveira e Celso Macedo Costa, explicaram, ao público presente, o que é um parque ecológico, as estratégias do Brasília Ambiental para aproximar a população desse espaço e o que pode ser usufruído numa UC, entre outras questões.
Eles destacaram ainda as ações para proteger as nascentes daquela UC e os desafios que são enfrentados para isso, como as invasões recorrentes, por exemplo. Ressaltaram também a participação da população. “É com essa rede de apoio que conseguimos gerir esta Unidade de Conservação”, disse Jeovane, se referindo ao trabalho da comunidade local no cuidado com o parque.
Ampliando Horizontes – A idealizadora do Toca Literária, Cristiane de Salles Moreira dos Santos, enfatizou que o projeto alinha a arte à ciência, cultura e ao meio ambiente. “Nasceu com a proposta de ampliar horizontes, desenvolver o pensamento crítico e impulsionar ações propositivas dos participantes, tanto o público quanto os envolvidos na organização”, enfatiza.
A Toca se materializa em uma grande tenda geodésica de bambu cheia de livros ilustrados e decorada com tapetes e almofadas. O ambiente é aconchegante, de forma que as crianças, como também adultos participantes ficam bem à vontade para ouvirem as várias leituras de histórias, seguidas de roda de conversa. O evento conta ainda com oficinas e passeios guiados pelo parque ecológico.
A primeira versão do projeto ocorreu em 2022, realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC/DF). A atual versão tem como patrocinador o Instituto Neoenergia, por meio da Lei de Incentivo à Cultura (LIC/DF).
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