O Instituto Brasília Ambiental realizou no último sábado, 14/9, no Centro de Referência do Idoso do Recanto das Emas, Oficina participativa de elaboração do Plano de Manejo do Parque Distrital Recanto das Emas. O encontro contou com efetiva participação da comunidade, e foi conduzido pela equipe da Diretoria de Criação de Unidades de Conservação e Planos de Manejo (Dipuc) da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon) do Instituto.
O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, ressaltou a importância de governo e comunidade construírem juntos o Plano de Manejo das Unidades de Conservação. “Os parques e UCs são apenas geridos por nós, porque, na realidade, eles pertencem à comunidade. Então, é fundamental que a principal ferramenta de gestão dessas unidade conte com a participação dos seus usuários”, destaca.
O encontrou ocorreu durante todo o dia. “Na parte da manhã, trabalhamos na escrita e validação do propósito e da significância do parque. Depois, elencamos os recursos e valores fundamentais da Unidade de Conservação, avaliando sua situação atual, ameaças e necessidade de dados e planejamento. Na parte da tarde, priorizamos as ações de planejamento, inclusive, com votação pelos participantes. Fizemos ainda a análise da proposta de zoneamento ambiental e normas”, explica Carolina Lepsch, diretora da DIPUC.
A partir da produção que resultou da oficina, os próximos passos são a finalização do documento, com a inserção das contribuições da comunidade, que a diretora considera “muito valiosas. Depois, então, o encaminhamento para a análise jurídica, antes da publicação do Plano de Manejo no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).
Plano de Manejo – O Plano de Manejo é a ferramenta que oferece uma visão estratégica para a gestão, promovendo o equilíbrio entre conservação da biodiversidade e uso sustentável dos recursos, assegurando que as futuras gerações também possam desfrutar desses espaços naturais.
Nele costa, entre outras informações os elementos que constituem a missão da Unidade de Conservação e que não mudam com o tempo, como o propósito dela que é a razão da sua existência, construído a partir dos seus objetivos de criação. Ainda as declarações de significância, que descrevem o que a UC tem de especial, apontando a importância dela nos contextos global, nacional, regional e sistêmico. E também os recursos e valores fundamentais, que são seus aspectos ambientais, sociais, culturais, históricos paisagísticos, entre outros, que, em conjunto, são representativos de toda a UC e expressam o que a Unidade possui de mais importante.
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