TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL – pca PARA Confinamento de ruminantes. |
DIRETRIZES GERAIS
Este Termo de Referência visa estabelecer as diretrizes básicas para a elaboração de Plano de Controle Ambiental – PCA para confinamento de ruminantes. O PCA deverá caracterizar precisamente a área; expor as atuais condições ambientais do local; realizar um levantamento detalhado das técnicas a serem adotadas para a instalação e funcionamento da atividade; planos para minimização e recuperação dos danos ambientais causados, bem como seu monitoramento durante todo o funcionamento, contemplando principalmente no que tange aos resíduos gerados.
Esse Termo de Referência não pretende esgotar todas as questões relativas às exigências técnicas e legais do manejo da atividade. Cabe aos responsáveis pela elaboração do estudo justificar devidamente, fundamentando a necessidade de exclusão de alguns itens previstos, bem como a inclusão de outros considerados importantes para a discussão do manejo sustentável para a atividade.
O PCA deverá ser confeccionado observando rigorosamente as normas preconizadas pela ABNT. Deve constar no documento: nome, assinatura, registro no respectivo Conselho Profissional e Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de cada profissional responsável pelo estudo. Todas as páginas do estudo deverão ser rubricadas pelo coordenador e/ou responsável pelo estudo. Ressalta-se que a responsabilidade técnica dos profissionais, no que diz respeito aos dados e informações, não cessam quando da entrega do produto final, conforme a legislação em vigor.
O PCA – Plano de Controle Ambiental deverá ser apresentado ao Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal – IBRAM, acompanhado deste termo de referência para ser anexado ao processo de licenciamento ambiental.
INFORMAÇÕES GERAIS
Identificação do empreendimento
Identificação do responsável técnico
Nome, formação, telefone, fax e e-mail do Responsável Técnico pela elaboração e implantação do PCA. O PCA deverá ser elaborado por profissional cadastrado no IBRAM – www.ibram.df.gov.br.
CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO / INFRAESTRUTURA
CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL DA ÁREA DO EMPREENDIMENTO
PRINCIPAIS IMPACTOS CAUSADOS AO MEIO AMBIENTE
Identificação dos prováveis impactos ambientais oriundos da instalação, operação e ampliação do empreendimento, considerando os horizontes de tempo e incidência. Indicação de métodos, técnicas e critérios aplicados para sua identificação, qualificação e interpretação dos impactos.
CONTROLE AMBIENTAL E MEDIDAS MITIGADORAS
Apresentar Outorga Prévia e/ou Definitiva de Direito de Uso de Água Superficial ou Subterrânea concedida pela ADASA, caso haja pretensão de utilização da água de corpos hídricos superficiais ou subterrâneos respectivamente;
Descrição do sistema de coleta e tratamento de efluentes e resíduos:
Descrever os sistemas de tratamento adotados ou a serem adotados (no caso de lagoas para destinação dos efluentes especificar localização, quantidade, tipos, dimensionamento, método de impermeabilização e capacidade de armazenamento);
Indicar as características físico-químicas e biológicas prováveis dos efluentes e suas respectivas reduções após tratamento;
No caso de disposição dos efluentes ou dejetos no solo para fins agrícolas, em área que o interessado não é o proprietário, apresentar declaração das partes, com firma reconhecida em cartório.
Caracterização do volume dos efluentes líquidos gerados:
Para as descargas descontínuas, indicar o período de descarga, o volume e a vazão de cada descarga;
Informar sobre os corpos receptores: indicar, se houver, os nomes dos corpos d´água receptores; Especificar a qualidade dos corpos receptores a montante dos lançamentos propostos e sua variação a jusante do lançamento, decorrente do projeto. No caso de lançamento em rede pública com tratamento, desde que a estação de tratamento tenha capacidade ociosa suficiente, especificar os pontos de lançamento;
Apresentar Outorga de lançamento de efluentes emitida pela ADASA;
Descrever as formas de armazenamento e destinação final dos resíduos sólidos gerados na propriedade. No caso do uso de compostagem dos resíduos, especificar a forma de realização do processo;
Apresentar projeto de drenagem pluvial, indicando o ponto de lançamento final e a vazão de lançamento no corpo receptor, quando for o caso. Apresentar também Outorga Prévia de lançamento de efluentes emitida pela ADASA, caso haja pretensão de lançamento de efluentes em corpo hídrico;
Informar se há necessidade de supressão de vegetação nativa para a implantação do empreendimento. Caso haja necessidade, antes da concessão de Licença de Instalação, será solicitada apresentação de inventário florístico;
Medidas preventivas e de controle de processos erosivos que visem à manutenção da estabilidade do solo;
Proposição de demais medidas a serem implementadas para minimizar ou prevenir os impactos negativos identificados nas fases de Licença Prévia, de Instalação e Operação.
CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS
Avaliação final quanto à viabilidade e relevância do empreendimento, considerando sua integração ao meio ambiente durante as suas fases de implantação e operação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Todas as fontes bibliográficas utilizadas deverão ser citadas e referenciadas de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
ANEXOS
a) Mapas, em escala adequada:
Mapa de situação do empreendimento, indicando o posicionamento frente à divisão político-administrativa, à rede hidrográfica regional, às Unidades de Conservação da região, aos Parques Distritais e ao sistema viário principal;
Planta de uso do solo da gleba com a localização das instalações existentes e pretendidas, indicação dos cursos d’água, das Áreas de Preservação Permanente – APP, Reserva Legal e o sistema viário existente sobrepostos em imagem de satélite;
Mapa de declividades da gleba, identificando os intervalos 0 a 30%, 30 a 100% e acima de 100% superposto ao plano de ocupação;
Mapeamento das áreas passíveis de ser objeto de Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD), se for o caso.
b) Desenhos e/ou croquis;
c) Fotografias;
d) Outros.
PRODUTO
O Plano de Controle Ambiental – PCA – deverá ser entregue em 01 (uma) via impressa, sem encadernação e com grampo trilho (dois furos centralizados) e 01 (uma) cópia no formato digital, obedecendo às diretrizes constantes deste documento. Os formatos de apresentação do estudo poderão ser A3, A2 e A1, desde que possibilite a encadernação em A4.
Na cópia em formato digital, os arquivos originais de mapas, figuras e croquis, dos tipos *.dwg, *.apr, *.jpg, *.wmf e outros, deverão estar organizados em pastas separadas para não confundir com os textos. Todos os arquivos deverão ser salvos também no formato *.pdf.
O sistema de elaboração dos mapas deverá obedecer às diretrizes do Sistema Cartográfico do Distrito Federal – SICAD. As “view” deverão ser compostas dos temas básicos (sistemas viários, hidrografia, grade de coordenadas, curvas de nível, toponímia). O “layout” deve ter no mínimo: tema, título, legenda, indicação da direção norte, nome do elaborador, escalas gráficas e numéricas, logomarcas. Todo o material cartográfico deverá ser entregue em meio digital compatível com o Programa QGIS no formato shp.
Após a aprovação do estudo será solicitada uma cópia do estudo impressa, em papel A4, de acordo com o padrão da ABNT, encadernada em capa dura de espessura mínima igual a 3mm.
SEPN 511 - Bloco C - Edifício Bittar - CEP: 70.750-543