Texto: Bety Rita Ramos / Revisão: Mariana Parreira
O Instituto Brasília Ambiental realizou na tarde desta quinta-feira, 21/08, sua primeira simulação de evacuação predial. A ação é uma medida preventiva para casos de incêndios ou qualquer outro incidente que possa colocar em risco a segurança da população que trabalha no prédio. Está prevista no Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCI) da autarquia.
A simulação ocorreu durante a tarde. Os elevadores pararam de funcionar. Com megafone, os brigadistas prediais pediram que as pessoas evacuassem o prédio pelas escadas, formando filas para descer. Ao mesmo tempo era pedido que todos, dentro do possível, se mantivessem calmos.
Além dos brigadistas prediais, no processo de evacuação as pessoas também foram auxiliadas pelos 46 brigadistas voluntários, servidores da autarquia que integram a Comissão de Incêndio e Pânico do Brasília Ambiental.
Ao alcançar o andar térreo todos foram orientados a se locomover, ainda em filas, para a rampa de acesso à garagem já na área externa. Nesse momento os brigadistas percorreram o prédio andar por andar para verificar se ele estava, efetivamente, evacuado.
Na sequência, na rampa onde todos estavam reunidos, os brigadistas prediais explicaram a ação, sua importância para a segurança de todos, e agradeceram a participação da população predial. Depois, todos foram autorizados a retornar a seus postos de trabalho. O retorno ocorreu também em filas, como na evacuação.
Os brigadistas avaliaram a simulação, que visou aprimorar a capacidade de resposta em situações de emergência, como incêndios, tremores ou qualquer situação que coloque a vida em risco, como bem sucedida. A evacuação ocorreu em nove minutos e 57 segundos. Foram retiradas 184 pessoas do prédio.
O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou a importância da autarquia contar com uma brigada predial e fazer estes treinamentos. “Ter uma brigada predial é fundamental para a segurança e proteção de vidas e bens. A equipe é treinada para atuar na prevenção de incêndios e outras emergências, combater princípios de fogo, coordenar a evacuação segura e prestar primeiros socorros, garantindo a tranquilidade dos servidores e a segurança do patrimônio público”, enfatizou.
De acordo com o executor do contrato da brigada predial, Renato Queirós, a simulação rendeu informações como a detecção de falha na central de alarmes, uma vez que nenhum ponto de acionamento funcionou. Ele ressaltou que a partir dela já foram tomadas medidas para resolver o problema. A evacuação foi acompanhada pela 3º Sargento Lorena, do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF).
O PPCI prevê mais duas simulações iguais a essa ainda este ano. “A última deve ocorrer em novembro com a presença obrigatória do Corpo de Bombeiros, que disponibilizará equipamentos e pessoal para simular o atendimento”, adiantou Queirós.
Brigada Predial – A Norma Técnica nº 07 (NT07) do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal exige que em edificações com brigada predial seja elaborado o PPCI. Este plano determina que 10% dos servidores, que no Brasília Ambiental somam 439 pessoas, integrem a brigada voluntária. “Diante disso, realizamos um treinamento com 46 servidores para auxiliar os dois brigadistas que atuam em plantão, garantindo o suporte em situações de emergência”, explicou Queirós.
Os membros da brigada voluntária foram distribuídos por andar. No prédio edifício Bittar II, hoje sede do Brasília Ambiental, os andares com maior concentração de ocupantes são o quinto, terceiro e primeiro andar, respectivamente. Estes andares têm maior número de brigadistas voluntários.
A existência da brigada predial no Brasília Ambiental é recente, data deste ano. A Comissão de Incêndio e Pânico, que a apoia, foi criada pela Instrução Nº 175 de 27 de junho deste ano, com a finalidade de planejar, organizar, implementar e acompanhar as ações de prevenção e resposta a situações de incêndio e pânico, conforme diretrizes previstas no PPCI. A supervisão da Comissão está a cargo dos servidores Iana Carolina Ferreira de Araújo e Jefferson Santos Pereira.
“A complexidade e a importância desse trabalho, que antes não eram evidentes, tornaram-se claras com os treinamentos e as responsabilidades administrativas envolvidas. A Comissão de Incêndio e Pânico do Instituto foi instituída para lidar com estas questões”, ressalta Queirós.
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