Estão abertas a partir de segunda-feira (14), seguindo até o dia 18 de outubro, as inscrições para a Oficina sobre o Uso Tradicional de Plantas Medicinais. A iniciativa é do Instituto Brasília Ambiental, executada pela comissão do projeto Reconexão Cerrado. A formação é gratuita, viabilizada com recursos de compensação ambiental, concede certificado e oferece 20 vagas.
O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destaca que a formação é voltada aos servidores do Instituto, em especial, os que desempenham a função de Agentes de Unidades de Conservação, contudo é aberta, também, para a comunidade. “Nós sabemos da importância dos nossos agentes dominarem o uso dos nossos recursos naturais, mas entendemos que essa importância se estende à comunidade, afinal o parque é dela. Isso lhes dá ferramentas para nos ajudar a preservá-los”, ressalta.
O membro da comissão do Reconexão Cerrado, o analista em políticas públicas do Instituto, Webert Ferreira, reforça que a capacitação é aberta a todas as pessoas interessadas na fitoterapia e em métodos de promoção da saúde, que buscam ampliar os seus conhecimentos.
Segundo ele, durante a oficina, será abordado o preparo de chás com finalidades terapêuticas distintas, tendo o uso das seguintes modalidades e finalidades: desenvolver habilidades práticas para o preparo de chás, escalda-pés e banhos; promover a valorização do conhecimento ancestral e da conexão com a natureza e incentivar a adoção de hábitos saudáveis e a promoção do bem-estar individual e coletivo.
Curso – A atividade será realizada no período de 29/10 a 1/11, e 8/11, no horário das 13h às 17h, no Parque Ecológico Riacho Fundo. Tem carga horária de 20 horas e atenderá a 20 participantes. Será conduzida pela facilitadora e pesquisadora dos saberes ancestrais, Josefa Ataídes.
Durante as aulas serão ensinados o conhecimento e a prática da cultura do chá como ferramenta para a promoção da saúde e do bem-estar. Nela será abordada a história e a tradição do chá até a escolha e o preparo para diferentes fins terapêuticos, utilizando métodos ancestrais e que valorizam a biodiversidade local.
Esta será a segunda turma do ano. A primeira foi realizada em agosto, no Parque Ecológico Olhos D`água, localizado na Asa Norte e formou 40 pessoas.
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