Governo do Distrito Federal
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6/12/23 às 10h11 - Atualizado em 11/12/23 às 8h09

Unidades de Conservação do DF abrigam rica biodiversidade

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O Distrito Federal está entre os entes da federação com o maior percentual de território protegido: mais de 90% de sua área está sob o regulamento de alguma unidade de conservação, segundo o Atlas 2020, do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPE/DF). Dada a importância dessa preservação, o Brasília Ambiental, por meio da Gerência de Fauna Silvestre, desenvolveu uma pesquisa sobre a fauna em 13 unidades de conservação (UCs) geridas pela autarquia, das 86 existentes no Distrito Federal.

 

UCs sob gestão do Brasília Ambiental

Segundo o levantamento, evidenciou-se um total de 586 espécies da fauna, sendo 333 aves, 83 mamíferos, 59 répteis, 56 anfíbios e 55 peixes. O maior número foi registrado no Refúgio de Vida Silvestre (Revis) Mata Seca, localizado na Região Administrativa da Fercal, com o registro de um total de 401 espécies.

 

Um aspecto importante notado nesse estudo foi a presença de espécies emblemáticas e ameaçadas de extinção, a exemplo do galito (Alectrurus tricolor), do lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) e da perereca-de-pijama (Boana buriti), ressaltando a importância das UCs para o cuidado com a vida selvagem no Distrito Federal.

 

Fauna Foto: Rogério de Castro/Brasília Ambiental

“O Brasília Ambiental reitera com esse levantamento o seu compromisso com a sustentabilidade e convida a população a conhecer e preservar esses importantes refúgios naturais, contribuindo para a manutenção da biodiversidade que faz do Distrito Federal, um lugar ímpar no bioma Cerrado”, comenta o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer.

 

 

O estudo teve como foco reunir as informações dos dados primários realizados para a elaboração dos Planos de Manejo (documento que estabelece o zoneamento e normas de uso) dessas áreas sob proteção. Dados primários é a ida de pesquisadores a campo para a coleta de elementos sobre as espécies no local, utilizando-se, principalmente, armadilhas fotográficas ou avistamentos. Clique aqui e confira mais detalhes sobre a fauna das UCs analisadas.

 

Avistamento de fauna Foto: Rogério de Castro/Brasília Ambiental

O gerente de Fauna Silvestre, Rodrigo Santos, enfatizou a relevância do trabalho desenvolvido, uma vez que os dados obtidos proporcionam uma visão abrangente sobre a biodiversidade local, essenciais para a implantação de ações de defesa e manejo adequado desses espaços. “Os resultados desta pesquisa são fundamentais para direcionar nossos esforços na guarda das espécies presentes, assim como, para aprimorar as práticas de gestão dessas áreas”, explicou Santos.

 

A ideia é que a autarquia ambiental realize, também, o agrupamento dos registros de espécies dos estudos no âmbito do licenciamento ambiental. A análise conjunta dessas informações será crucial para embasar decisões futuras e fortalecer, ainda mais, as iniciativas de preservação da fauna no DF.

 

As Unidades de Conservação verificadas foram: os Parques Ecológicos do Tororó; Sucupira, Olhos d’Água, Burle Marx, Bosque dos Tribunais, Bernardo Sayão, Asa Sul e Areal. O Refúgio de Vida Silvestre Mata Seca. As Área de Relevante Interesse Ecológico JK e Mato Grande e os Parques Distritais São Sebastião e Tororó.

 

*Fotos: Rogério de Castro/Brasília Ambiental

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