Os auditores fiscais do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) aplicaram nesta terça-feira (23/02) cerca de R$ 400 mil em multas a madeireiras localizadas na região administrativa de Planaltina. Foram apreendidas madeiras sem origem comprovada e equipamentos utilizados sem a licença ambiental. A ação faz parte da Operação Madeira de Lei, que a partir de agora vai se estender por todo o Distrito Federal, garante o superintendente de fiscalização do Instituto, Ramiro Hofmeister.
De acordo com o superintendente o objetivo da operação, realizada com o apoio do Ibama e da Polícia Militar Ambiental (BMA), é verificar a legalidade dos atos das madeireiras no âmbito do Distrito Federal. Ele ressalta que uma das metas é intensificar a fiscalização desse setor econômico a fim de que aqueles que trabalham de forma correta não sofram com a concorrência desleal dos que não cumprem a lei.
As principais irregularidades encontradas foram ausência de licença ambiental e venda de madeira sem o documento de origem florestal, o que infringe o artigo 47 do Decreto 6514/08. Ao todo foram fiscalizadas dez madeireiras. “O Distrito Federal está entre os quatro maiores consumidores de madeira da floresta Amazônica. Cabe ao Ibram fiscalizar esta atividade econômica e subsidiar o órgão federal (Ibama) sobre os ilícitos. A intenção é contribuir no controle do desmatamento ilegal daquela região”, explica a auditora fiscal Raquel Testolini, coordenadora substituta de fiscalização de fauna e flora do Ibram.
Além da fiscalização do Ibram, colaborou com a operação a área de gestão florestal do órgão. Participaram da ação, nesta terça, 17 auditores fiscais do Ibram, seis servidores da Polícia Ambiental e quatro analistas ambientais do Ibama.
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