Existe um espectro de possibilidades muito amplo de medidas mitigadoras para o atropelamento de vertebrados que podem ser usadas em combinação: reguladores de velocidade, sinalização, educação ambiental, fiscalização, manejo da paisagem no entorno da estrada e passagens de fauna.
No geral, existem dois tipos de medidas mitigadoras que são normalmente utilizadas: as que têm como objetivo modificar os hábitos dos motoristas (placas, semáforos e redutores eletrônico, por exemplo) e aquelas que têm como objetivo modificar os hábitos dos animais como, por exemplo, passagens de fauna.
É importante que haja um planejamento pré-construção da rodovia levando em consideração o atropelamento de fauna e a paisagem, o que torna a medida mitigadora estrutural mais econômica do que instalá-la após a rodovia construída. Entretanto, a realidade da maioria das rodovias brasileiras impõe a necessidade de instalação destas medidas após a construção. A proposição de medidas de mitigação contra atropelamento de animais, após a construção da estrada, demanda necessariamente a definição de trechos críticos de acidentes.
A eficiência das medidas mitigadoras adotadas devem ser determinadas através de um programa de monitoramento pós-implementação, visando medidas corretivas, suplementares ou modificação das medidas mitigadoras.
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